quarta-feira, 18 de abril de 2012

Aveiro.

O tempo passa tão rápido. Parece que ainda ontem cheguei a Aveiro cheia de expectativas, e sobretudo, cheia de medo, aterrorizada por ser tudo tão diferente do meu normal. E hoje, já é a ultima praxe do meu ano de caloira. Já vivi tantas aventuras aqui, em tão pouco tempo. É uma mistura de emoções com muita responsabilidade. E o que vai ficar na memória, não são as aulas a que fui, nem os professores que me lixaram ou que gostaram de mim, nem as notas que tirei. O que vai ficar na minha memória, são as noites em que ri até me doer a barriga, as noites em que dancei até não haver mais música. Os caminhos que percorri até chegar à cama. As aventuras em que me meti, tantas aventuras Meu Deus ! As noites que passaram a correr, os dias em que passei a apreciar o sol sem fazer mais nada. Os cafés que tomei. Os pensamentos que tive, as inspirações que tive, as merdas que disse, as asneiras que  fiz. 
Cresci, bastante até. Neste momento, toda a minha maneira de pensar, é totalmente diferente da maneira de pensar que tinha quando aqui cheguei. Houve muitas coisas que eu tinha como sérias, que agora apenas considero coisas fúteis. 
Agora vem a parte das pessoas. As pessoas que vejo, as pessoas que conheço, as que já esqueci, as que passei a conhecer e as que já conheci. A quantidade de pessoas que eu conheci aqui num mês, supera as que antes conhecia durante um ano. A variedade de pessoas que há aqui. Escrevia agora aqui 1 livro sobre isso, mas o assunto é outro. Mudei a minha maneira de olhar para as pessoas, involuntariamente. E a minha maneira de pensar sobre como as pessoas me vêm também se alterou, claro. 
No fundo é tudo sobre a forma de pensar que vai mudando, conforme os dias vão passando, e a melhor parte, nem dás conta que isso acontece.

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