quarta-feira, 16 de maio de 2012

  Em tempos pensei que não houvesse alguém que me fizesse ter tanta vontade de lutar. Sempre desisti ao mais pequeno impasse. I'm a quitter, is true. Porque, simplesmente, pensava que se complicava não estava destinado a acontecer, então deixava de me importar. 

  Agora, todos os meus objectivos não, até pelo contrário. Se eu sei que me vai fazer mesmo feliz, esgoto a ultima gota em tentativas. Posso não ter atingido todos eles, é certo, mas não nunca desisti deles, fui até ao fim por cada um deles!
  Sempre me ensinaram que se queria algo, teria que me levantar e fazer isso acontecer. Desde pequena que me desenrasco bem sozinha. Não tenho medo de lutar, de trabalhar, de suar para que no final tenha um troféu. As vezes é difícil conseguir aquilo que queremos, e às vezes até acabamos por não conseguir ter, mas importa que se lute por algo! É importante sentir que preciso de algo, e que se me esforçar bastante o vou ter.

a minha opinião, as pessoas precisam de ter algo que as puxe, que as motive a lutar para ter aquilo que elas querem. Nunca precisei muito que me motivassem, sou independente, e se quero, vou esforçar-me e ter. É claro que quando as coisas complicam, a vontade de desistir surge, aparece, faz pensar, e faz-me ter mais vontade de ultrapassar. 
  A diferença que há entre eu não desistir dos meus objectivos e desistir das pessoas, é porque os meus objectivos são algo que eu realmente ambiciono realizar e isso depende maioriáriamente de mim e as pessoas não. Para eu ter alguém comigo, preciso de sentir que não sou eu só que estou a esforçar-me para que resulte. Porque, como toda a gente sabe, uma relação a dois é a dois. Se eu sentir que eu dou o dobro do que recebo, desisto. Sinto que não vale a pena, porque eu estava a lutar por alguém que não lutava a meu lado e nem sequer lutava por mim. 
  Agora há acontecimentos que fazem mudar de atitude. E se o fiz, foi porque merece o esforço, e assim, eu tento tudo o que me lembro, eu tento fortalecer, eu tento tudo o que posso. É difícil assim, é puxado ter todos os pensamentos que tenho quando me mato de esforço, mas eu agora percebo, compreendo, aceito e vou continuar a lutar até que me digas que pare. 

terça-feira, 15 de maio de 2012

      A melhor maneira de levar a vida é não criar expectativas, assim, não há desilusões, e há mais surpresas. Não são imaginados cenários perfeitos e momentos e de atitudes que a maior parte não se cumprem e assim, não há  decepções. Como não esperamos que nos vá acontecer algo, as coisas que acontecem, pela positiva, surpreendem-nos e isso é muito bom.
      Mas como é eu faço isso? eu que sempre estive habituada a grandes filmes, eu que, apesar das decepções,  já ouvi coisas que eu sabia que ia ouvir, ja vivi momentos quase como os imaginei? 
      Como é que eu deixo de me importar com as pessoas que não importam sem me magoar ? Como é que deixo as coisas ao acaso, se acontecer aconteceu, se não aconteceu, paciência.
      É isso, paciência, e o que me falta. Respirar fundo, manter a calma, e seguir em frente. Ter paciência e também não dramatizar as coisas, é certo que dói, que é difícil, mas a vida continua, com ou sem certas pessoas, com ou sem certos momentos, com ou sem certas atitudes. É isso que eu tenho que me lembrar pois não é a tentar esquecer essas coisas que vou lá! foi bom, já acabou, pronto, move on to the next level, easy shit. Not so easy though, but I'm trying hard to change that. 
      Resumindo e concluindo, magoaste tantas vezes que acabas por não dar tanta importância, acabas por aprender a simplificar as coisas, e sobretudo aprendes que não é o fim do mundo, aprendes que com o tempo respirar é mais fácil, sorrir começa a sair naturalmente e that's it, estás a seguir coma tua vida :)

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Já andava a estranhar as coisas estarem a correr, finalmente, bem.
Até que finalmente, pronto, chegou uma má notícia. Eu já devia era estar habituada e, sinceramente, no fundo já não me revolto tanto com isso como antes. Cada vez me revolto menos e cada vez me conformo mais rápido.
Mas o que me tira do sério é ter que começar tudo de novo outra e outra e outra e outra vez.. É como se eu estivesse a construir um lindo e único castelo na areia e quando o castelo começa a ganhar forma e a tornar-se agradável à vista, perto de estar concluído, vem uma onda, pequena, grande, média, e estraga tudo. Tenho que começar tudo de novo, com a certeza que o castelo que irei construir nunca será tão bonito como aquele que estava a construir.