domingo, 20 de novembro de 2011

Ele II


22-02-11  terça-feira
Ainda não me habituei á tua ausência. Ainda não consegui entender o que se passou e aceitar que apenas fazes parte de um pequeno pedaço do meu passado. Tu. Que eras o meu presente e futuro, hoje não deixas de ser mais uma mágua no meu coração. Pensava que se acabasse com o que tinhamos conseguia matar aquele aperto, mas continuo com a mesma angústia que me tira a felicidade. Doi-me tanto. Ainda hoje choro por não te ter, por não perceber o que fizeste, por não saber o que fazer com este sentimento. Eu tento esconder de tudo e de todos o que ainda sinto mas há momentos que é impossivel, não tenho força enfrentar todos os problemas que me rodeiam sem que ninguém note. E tento arranjar algo e alguém para me ocupar a cabeça, para não me lembrar que esta solidão é cada vez pior. Só pensamentos negativos numa pessoa tão extrovertida, eu. O oposto do comum, do ordinário, do vulgar. Preferia ser diferente, igual a todos para não me fazerem o que me fazem . E a culpa disto tudo é minha e só minha. Não tenho problemas em admitir que os erros são meus. Nem tudo é perfeito e eu com medo de maguar outrem acabo por me rebaixar e acabar maguada. Dava tudo para ter coragem de enfrentar este mundo de cabeça erguida, sem que ninguém me conseguisse atingir. Mas apenas consigo ter coragem para sorrir de vez em quando.
Eu não era assim. Nunca estive tão em baixo como nestes dias. Sempre espalhei alegria por todo lado e agora não. Se não fosse certas pessoas desistia desta luta pela felicidade.
Esperei tanto para ter o que tenho e agora o que tenho não me serve de nada. O que vivi até agora são meras recordações. O presente está turbolento. E o futuro está muito incerto ou indefenido. Não dá. Assim não dá, desta maneira a vida custa muito mais mas nem sei o que fiz para estar como estou para poder remediar. Se o tempo voltasse atrás e o nosso passado fosse o meu presente era maravilhoso.Mas é certo que isso nunca irá acontecer. Tu, em tempos, foste o meu Rei, e agora só tenho vontade de chorar cada vez que me falam de ti. Porquê a mim? Porquê eu? Porquê agora?...
Por mais que tente só te vejo á minha frente.


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